O Brasil deu passos importantes na regulação do setor de energias renováveis, que podem lhe garantir papel de destaque mundial neste mercado. O País instituiu o Marco Legal do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono e tornou-se pioneiro na América Latina ao adotar legislação específica sobre atividades de captura de dióxido de carbono – CO2, seu transporte e estocagem geológica.
A reforma tributária do consumo também pode ter um papel relevante no estímulo às energias eólica e solar, por representar um passo significativo para a simplificação e desoneração de investimentos feitos por geradoras na formação do ativo imobilizado.
Nesta edição de LS Brazil Outlook discutiremos a importância destas legislações e do uso adequado da seletividade na implementação de políticas públicas. Serão abordados, ainda, alguns pontos de atenção e recomendações concretas que podem auxiliar a criação de um ambiente regulatório favorável ao Brasil na competição mundial por este novo mercado.
Imagem: Kervin Edward Lara/Pexels
Com avanços na regulamentação da captura e estocagem de CO2, o Brasil se integra cada vez mais neste novo mercado global. Falta, porém, uma legislação mais favorável aos créditos de carbono gerados pela atividade.
Leia maisA reforma tributária trouxe benefícios importantes para estimular os investimentos na geração de energia elétrica em fontes renováveis. É crucial, no entanto, considerar como as alterações tributárias impactarão as demais etapas da cadeia elétrica
Leia maisApesar de o Brasil olhar na direção correta para o estímulo ao mercado de hidrogênio verde, os incentivos concedidos se mostram limitados. Há fragilidades no programa Rehidro no âmbito da reforma tributária. E, ainda, os incentivos fiscais...
Leia maisA seletividade demonstra ser útil nos processos de transição energética ao oferecer estímulos a bens e serviços sustentáveis. Mas equívocos no seu embasamento podem trazer problemas jurídicos complexos, em especial nulidades e responsabilidade...
Leia mais